LiderA

LiderA

O sistema LiderA assenta no conceito de reposicionar o ambiente na construção, na perspectiva da sustentabilidade, assumindo-se como um sistema para liderar pelo ambiente. O sistema proposto (Pinheiro, 2005) dispõe de três níveis: estratégico (da ideia ao plano), projecto e gestão do ciclo de vida, tendo em vista permitir o acompanhamento nas diferentes fases de desenvolvimento do ciclo de vida do empreendimento.





Principais Princípios do LiderA

Desde o seu início, o empreendimento pode adoptar uma Política ambiental, a qual deve ser adequada ao empreendimento e às especificidades ambientais, considerando princípios para a procura da sustentabilidade.  A versão 2.0, é destinada não só a edifícios, mas também para espaços exteriores, zonas mais alargadas, incluindo quarteirões, bairros e empreendimentos de várias escalas. A procura da sustentabilidade é efectuada, segundo o LiderA, através das seguintes seis vertentes, assumindo os seguintes princípios:

  • Princípio 1 - Valorizar a dinâmica local e promover uma adequada integração;
  • Princípio 2 - Fomentar a eficiência no uso dos recursos;
  • Princípio 3 - Reduzir o impacte das cargas (quer em valor, quer em toxicidade);
  • Princípio 4 - Assegurar a qualidade do ambiente, focada no conforto ambiental;
  • Princípio 5 - Fomentar as vivências sócio-económicas sustentáveis;
  • Princípio 6 - Assegurar a melhor utilização sustentável dos ambientes construídos, através da gestão ambiental e da inovação.


As seis vertentes subdividem-se em vinte e duas áreas:

  • Integração local, no que diz respeito ao Solo, aos Ecossistemas naturais e Paisagem e ao Património;
  • Recursos, abrangendo a Energia, a Água, os Materiais e os recursos Alimentares;
  • Cargas ambientais, envolvendo os Efluentes, as Emissões Atmosféricas, os Resíduos, o Ruído Exterior e a Poluição Ilumino-térmica;
  • Conforto Ambiental, nas áreas da Qualidade do Ar, do Conforto Térmico e da Iluminação e acústica;
  • Vivência sócio-económica, que integra o Acesso para todos, os Custos no ciclo de vida, a Diversidade Económica, as Amenidades e a Interacção Social e Participação e Controlo;
  • Gestão Ambiental e Inovação.


Estas seis vertentes e vinte e duas áreas incluem um conjunto de pré-requisitos e critérios (43) para permitir avaliar o desempenho ambiental e o respectivo nível de procura da sustentabilidade.