Passive Houses de Ílhavo

Certificação em 2012

Classificação: A+ (desempenho ambiental 75% superior à prática actual)


Localização: Rua do Mar, Ílhavo

Promotor: Homegrid

Projectistas:  Eng. João Marcelino e Arq. João Gavião (Homegrid)

Tipo de uso: Habitação

Inserção: Zona Urbana

Área total de construção: 628 m²





       Figura 1 - Vista exterior do empreendimento Passive Houses, em Ílhavo


As Passive Houses de Ílhavo surgem da intenção de criar duas moradias unifamiliares que cumpram os parâmetros internacionais do conceito Passive House – casa passiva – explorando o modo como os edifícios podem consumir menos energia.

O projecto em questão foi desenvolvido pela empresa Homegrid, nas pessoas do Eng. João Marcelino e do Arq. João Gavião, com o acompanhamento da Eng. Susanne Theumer da Passivhaus Institut.

O empreendimento é composto por duas moradias, num lote cuja ára total é de cerca de 1530 m2, subdividos em 580 m2 para a Moradia A e 650 m2 para a Moradia B, correspondendo a primeira a uma tipologia T3 e a segunda a um T4.

Este projecto foi concebido de forma a responder às exigências de conforto e de qualidade dos seus futuros utilizadores, sem descurar os aspectos relativos à procura de um bom desempenho ambiental e às boas práticas ambientais, procurando destacar-se também enquanto caso exemplar e modelo piloto de um novo conceito construtivo a introduzir em Portugal, tendo obtido a classificação A+ do Sistema LiderA na sua avaliação de nível de sustentabilidade.

Entre os aspectos com melhor desempenho destacam-se a integração paisagística, o desempenho passivo, o consumo de água potável, a gestão de águas locais, a aplicação de materiais locais e de baixo impacto, o caudal de emissões atmosféricas, as reduzidas fontes de ruído para o exterior, a poluição ilumino-térmica, os diversos critérios referentes ao conforto ambiental – desde os níveis de qualidade do ar, ao conforto térmico, aos níveis de iluminação e conforto sonoro –, as soluções inclusivas, o criação de pontos de trabalho local, a interacção com a comunidade, a capacidade de controlo do ambiente interior, as condições de participação e governância; o controlo dos riscos naturais, os custos no ciclo de vida e as condições de utilização ambiental.

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